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Bacalhau!

17/11/2011

Olá, pessoal!

Sei que as festas de final de ano estão chegando e, nesse momento, seria mais apropriado falar de peru, chester, lombo suíno, etc. Mas essa receita de bacalhau é tentadora! A maioria dos brasileiros conhece o bacalhau desfiado, que vai à panela com batata, cebola, tomate e azeitonas. A nossa receita é de um lombo de bacalhau, ou seja, um pedaço inteiro do peixe, que vai ao forno. Além disso, tento dar uma poupada no azeite de oliva, o que deixa o prato um pouco mais leve.

Para essa receita, você vai precisar comprar os lombos de bacalhau congelados (de preferência já dessalgados). Compro sempre os da Ribeiralves, que são vendidos em caixas de papelão. Em cada um delas tem 3 lombos, o que serve bem 3 pessoas. Quanto ao preço, bem, é um pouco mais caro do que os que vêm salgados, mas vale muito a pena. Outro dia, consegui comprar cada caixa por 39,90, no Wallmart. Razoável, não?

Ingredientes:

1 caixa de lombos de bacalhau dessalgados.

6 batatas inglesas

2 cebolas

3 tomates

1 pimentão amarelo

Azeitonas pretas

Alho, Limão, sal, azeite

Modo de preparo:

Deixe o bacalhau descongelar dentro da própria geladeira. Isso leva cerca de 6 horas. Lave bem cada um deles e retire a pele e as espinhas. Observe a galeria de fotos abaixo e veja que, no final, cada lombo é repartido em 2. Tempere o peixe com 2 ou 3 dentes de alho, um pouco de sal e suco de um limão. Deixe na geladeira.

Enquanto o bacalhau pega o tempero, você poderá colocar as batatas com casca para cozinhar a vapor, por cerca de 10 minutos. Elas ainda devem ficar um pouco tenras, evitando que, depois de assadas, fiquem cozidas demais. Corte a cebola e os tomates em rodelas não muito finas e o pimentão amarelo em feixes finos de 5 cm de comprimento.

Disponha os lombos de bacalhau sobre uma travessa, preenchendo o espaço entre eles com as batatas, tomates, cebolas e pimentão. Permita que parte dos tomates e da cebolas fiquem sobre o peixe (isso evita que o bacalhau resseque). Complete com as azeitonas pretas, regue com o molho do tempero que sobrou e finalize com o azeite de oliva (1/2 xícara de chá).

Coloque no forno pré-aquecido  e deixe assar em temperatura alta por cerca de 35 minutos.

Sirva com uma salada de folhas verdes.

Bolo integral com frutas

11/11/2011
Bolo integral de frutas

Lembrança marcante da infância: cheirinho de bolo assando, que invade a casa. Mesmo depois de grande, o delicioso aroma do açúcar, trigo, ovos, chocolate, todos misturados, me transportam ao passado. Ao perceber que algo diferente estava acontecendo na cozinha, como o ruído da batedeira e do  liquidificador, saía em disparada em sua direção, competindo com o meu irmão mais velho. Ele sempre chegava primeiro.

A disputa não era exatamente pela primeira fatia, mas pela maior quantidade das sobras que ficavam na panela ou na batedeira. Minha mãe, propositalmente, fazia mais do que a receita pedia, de modo que a diversão era garantida. O negócio era tão engraçado que nós dispensávamos colheres: era dedo contra dedo naquele universo em que o bowl da batedeira parecia mais um balde.

E assim, depois do açúcar tomar conta do sangue, voltávamos satisfeitos para o dever de casa.

Bolo integral de frutas da Dona Hilda

Ingredientes:

– 2 xícaras de chá de farinha de trigo integral

– 2 xícaras de chá de açúcar mascavo

– 3 ovos

– 1/4 de xícara de chá de óleo

– 1 xícara cheia de tâmaras, ameixas, maçã e nozes picados

–  1 colher de sopa de canela em pó

– 1 colher de sopa de margarina

– 1 colher de sopa de fermento em pó  químico (Royal)

Modo de preparo

Misture gentilmente o açúcar, a margarina e o óleo. Acrescente os ovos, um a um.

Aos poucos adicione aos a farinha e o fermento. Por último, despeje a xícara com as frutas e a nozes e misture tudo à massa.

Diponha a massa numa assadeira redonda (untada), daquelas que possuem um furo no meio e coloque para assar no forno pré-aquecido.

Asse por cerca de 30 min em temperatura moderada.

Visualize os ingredientes e as etapas de preparo

 



Dizer não, dizer sim

07/11/2011

Depois de quase um ano abandonado, o blog Encontros na Cozinha está de volta! Estou preparando um cardápio recheado de sabores deliciosos, encontros reais e fictícios e reflexões culinárias. Tudo aquilo que se passa no universo de uma cozinha caseira e de uma mente disposta a copiar, repetir e inventar sabores faz parte desse Encontro.

Entre pela porta dos fundos, sem cerimônias, e relembre o aconchego dos aromas da cozinha familiar dos tempos de infância!

Nesse post de reinauguração, dou continuidade à série “Na cozinha com Nina”, uma pequena história embalada pela poderosa voz de Nina Simone. (Para entender melhor, leia os posts Na cozinha com Nina e Na cozinha com Nina – parte 2 ). Em seguida, a receita de um delicioso a prático frango ao curry abrasileirado.

Dizer “não” sempre foi um grande problema para ela. Havia se acostumado a dizer sim, aceitar e seguir em frente. Aos poucos, foi percebendo que esse comportamento lhe fazia mal. Às vezes, batia uma vontade incontrolável de dizer não ao chefe, quando ele a pedia para adiantar um prazo previamente combinado; aos pedintes do semáforo, quando apareciam com uma criança remelenta no colo; à diarista, que pedia adiantamento do salário umas 7 vezes ao ano. Sua moral católica não permitia. Será que achava que ia parar no inferno se dissesse “não”?

Mas dizer não a um moço interessantemente desajeitado e romântico não contrariava seu senso de justiça.

Nessa altura, Pedro já estava saindo do banheiro. Tirou o celular do bolso e discou. Estava ligando para a namorada.

– Ela não atende. Estou preocupado.
– Que coisa…
– Bem, não quero incomodar. Vou ficar esperando lá na portaria mesmo.

Na saída, Pedro passou os olhos curiosos pelo balcão onde se encontravam os ingredientes, mas resolveu não perguntar. Já havia invadido demais a privacidade de uma desconhecida.

Receita de Curry de Frango à la Fran

– 1 peito de frango
– 1 cenoura em cubos
– 1/2 couve-flor em pequenas “arvorezinhas””
– 2 colheres de sopa de curry
– Sal, azeite, suco de um limão, 3 dentes de alho e gengibre.

Modo de preparo:

Retire toda a gordura e pele do peito de frango e separe a pele dos ossos. Corte a carne em pequenos cubos de, aproximadamente, 1 dedo de largura. Lave bem, retire o excesso de água e tempere com sal, suco de limão, alho amassado e picado e gengibre. Tampe e deixe no refrigerador por 1h.

Pique os legumes em pequenos pedaços. Os de couve-flor podem ficar do tamanho dos cubos de frango, mas os de cenoura precisam ficar um pouquinho menor.

Pré aqueça uma wok com um pouco de óleo. Quando estiver bem quente, coloque os cubos de frango aos poucos. É importante não colocá-los todos de uma só vez na panela, principalmente se seu fogão não for muito potente. Isso evitará que seja formada água em excesso. Quando os cubos estiverem começando a dourar, regue-os com a sobra do tempero do frango, pouco a pouco.

Cubos de frango na wok pan

Diminua o fogo e prepare o curry da seguinte maneira: coloque as 2 colheres do curry numa pequena vasilha e acrescente outras 2 colheres de sopa de água. Misture até o ponto de se formar uma pasta grossa. Enquanto isso, coloque uma chaleira de água para esquentar. A pasta de curry deverá ser acrescentada aos poucos ao frango, dando a impressão que o condimento está envolvendo e colorindo a carne. Acrescente um pouquinho de água quente para evitar que queime e ponha os legumes e tampe a wok por 2 minutos.

Legumes e água acrescentados.

O próximo passo será acrescentar a água quente aos poucos, de forma a fazer o curry se soltar do frango e formar um grosso caldo. Nesse caldo os legumes e a carne irão terminar de cozinhar e deverão absorver mais o gosto do curry. Cozinhe por cerca de 20 minutos, observando constantemente, mexendo de vez em quando e acrescentando pequenas doses de água quente. É importante tomar cuidado para não colocar água demais. Assim o molho ficará grosso e saboroso.

Serve 3 pessoas.

Acompanha arroz branco.

Na cozinha com Nina – Parte 2

10/11/2010

Estranho. Ela não estava esperando ninguém. Por um momento ficou tentando buscar em sua memória se havia combinado algo com alguma vizinha ou se havia esquecido a chave por fora da porta – já tinha acontecido uma ou duas vezes, quando voltava do mercado e colocava as sacolas em cima da bancada da cozinha, esquecendo de voltar para pegar a chave. Olhou para a fechadura e ela estava lá, do lado de dentro.
Outra possibilidade era que porteiro estivesse tentando avisar que o gancho do interfone estava desconectado – ele sempre ligava para avisar que a revista da semana tinha chegado. Mas, bem, a revista já tinha chegado naquela semana.
Levou um susto quando a campainha soou novamente. Dzzzzzzzzzzz. Bem que o cabelo dela poderia estar mais ajeitadinho, né? Limpou as mãos no avental que ganhou da vó polaca no último Natal e lembrou da frase da simpática matriarca quando esta provou o peru:

– Minha netinha, você já pode casar!
– Bapka, se dependesse disso eu já tava casada há, no mínimo, 3 anos.

Quando, pela terceira vez, a campainha a lembrou de que havia alguém esperando, resolveu abrir a porta imediatamente. Do lado de fora, um sujeito de perna engessada e um buquê de flores a esperava. O engraçado era que nunca tinha visto aquele rosto antes.

Tinha uma aparência agradável. Usava óculos e tinha uma barba por fazer.

– Pois não?
– Oi, com licença. Meu nome é Pedro e eu sou o namorado da Fátima, aqui no 543.
– Ah, sim.
– É que eu vim aqui visitá-la, mas cheguei um pouco cedo. Estou tocando a campainha e ela não atende. Deve ter se atrasado lá na aula dela. Será que eu poderia esperar um tempo aqui? Quer dizer, será que você me deixa usar o seu banheiro?

Agora ela tinha entendido a insistência do moço.

– Hum. Tudo bem. Pode entrar. Usa esse banheiro ali ó, virando a esquerda. Se quiser, pode deixar as flores em cima da mesa.

“Que sujeito mais abusado! Mal conheço a tal namorada dele e ele se acha no direito de vir utilizar o meu banheiro?”

Mas ela não era capaz de dizer não a um moço de perna engessada carregando um buquê de flores, mesmo que não fossem para ela.

Na cozinha com Nina

27/10/2010

Ela se divertia na cozinha, selecionando os vegetais e os demais ingredientes que usaria para a receita daquela noite. Um sorrizinho discreto permanecia em sua face. Algumas risadinhas escapavam. Sabe aquela sensação boa, de não lembrar nem se importar com aquela pilha de problemas que tinham ficado no escritório do trabalho?

Aquela semana havia sido particularmente difícil, com vários problemas, clientes chatos e um sujeito louco que havia aparecido na academia do condomínio e tentado agarrá-la (pode isso??). Apesar disso tudo, justo ela, sempre tão preocupada e ansiosa com tudo, estava tranquila e relaxava ao som na Nina Simone, “I wanna little sugar in my bowl. I wanna little sweetness down in my soul”.

Estava descalça e seus pés, normalmente gelados, pareciam mais aquecidos e confortáveis no piso de cerâmica. As janelas abertas permitiam que um ar fresco invadisse o apartamento, de modo que ela lembrou dos verões frescos de sua infância lá no sul. Ela teve a sensação de ser uma personagem de Rosamunde Pilcher, pois fazia parte de uma atmosfera tão repleta de sentidos e boas sensações que deu até vontade de colocar alguns biscoitos no forno, só para que perfumassem a casa. E, justo quando ouvia “My babe just cares for me”, a campainha soou.

E o pão com manteiga nosso de cada dia?

24/10/2010

É triste ouvir de seu nutricionista que a mistura mais divina da culinária é a mesma que pode ser considerada um veneno para o corpo!!!

Carboidrato + gordura

Ou seja: risoto, brusquetta, paella, massa com molho de queijo,panqueca, etc, …. pão com manteiga!!!

Jamie, com louvor

23/10/2010

Depois de várias puxadas de orelha, estou aqui para dizer que não morri e tampouco fiquei envolvida com assuntos da campanha eleitoral. Aliás, não fui a responsável por jogar a bolinha de papel na careca do Serra. Todos sabem que estava em Brasília nesse dia.

Estou ressuscitando um encontro na cozinha que rolou no dia 7 de setembro. Nada melhor que um feriado para reunir os amigos, fazer um almocinho gostoso e lembrar que não estamos sós nesse mundo de delícias.

Recorri ao querido Jamie Oliver e a uma das mais deliciosas receitas dele que já tive oportunidade de preparar: Salmão ao forno com pesto!

Para preparar essa maravilha, você irá precisar de (receita para duas pessoas):

– 300 – 400 gramas de filé de salmão
– 2 punhados grandes de ervilhas tortas
Molho pesto (Assista esse vídeo, é sensacional!)
– Papel alumínio
– Sal marinho

Mão à obra:

Forre uma forma com o papel alumínio, deixando sobras suficientes para cobri-la depois.
Monte a cama de ervilhas tortas, com 3 camadas, de forma que preencham toda a superfície. Na sequência, disponha o filé de salmão (sem espinhas e com pele na parte de baixo)

Salmão

Cubra os filés com o molho pesto. Se desejar, tempere o salmão com um pouco de sal marinho e limão, antes de cubri-lo com o pesto.
Salmão coberto com molho pesto

Agora, basta fechar o papel alumínio e colocar a forma no forno pré aquecido.

O salmão deverá assar durante 30 – 40 minutos. O resultado desejado é que o molho pesto tempere o salmão e penetre até chegar à camada de ervilha torta, que ficará numa textura bem macia.

Nesse dia, preparei batatas assadas com manteiga e alecrim para acompanhar.

Acho que o pessoal gostou! :)

Dolores, Gui, Francesca  Ígor

Dolores, Gui, Francesca Ígor

Encontros na cozinha no SBT!

08/09/2010

Queridos leitores,

Apesar de não ter postado nenhuma novidade nas últimas semanas, hoje eu tenho uma daquelas!!

O encontros na cozinha estará hoje no SBT – DF, às 12h45, no quadro Bom e Barato.

Assistam e vejam como preparar uma deliciosa bruchetta de abobrinha. Prato rápido, prático e super barato.

Assistam e comentem!!

Um encontro virtual na cozinha

25/07/2010

Hoje inaugurei um jeito novo de fazer “Encontros na Cozinha”. Adorei! Não só porque minha companhia foi uma pessoa queridíssima, mas também porque foi uma forma bem bacana de falar de internet num blog de culinária.

Quem me conhece sabe que, além de adorar cozinhar, adoro falar, ler e discutir sobre comunicação digital. Respiro e expiro esse assunto durante boa parte do meu dia, pois meu trabalho é esse, o que faz de mim uma certa maníaca por esse assunto de vez em quando. Daí que quando surgiu o blog pensei qual seria a primeira oportunidade para trazer esse assunto para a cozinha.

Eis que minha amigona Dryka, residente em Londres há 5 anos, me convidou para um almoço-jantar (almoço no Brasil e janta da Inglaterra) virtual. E não é que foi muito legal? Claro, se consigo fazer uma reunião virtual, por que não um almoço?

Combinamos que o cardápio teria que ser muito prático para termos realmente tempo de sobre para almoçar e colocar o papo em dia. Por isso, decidimos fazer uma saladinha acompanhada de um grelhado. No fim das contas, a salada que saiu aqui no Brasil foi essa:

– Alface americana
– Rúcula
– Radichio
– Azeitonas verdes sem caroço
– Atum
– Rabanetes em rodelas bem finas
– Tomatinhos-cereja
– Pimenta do reino, azeite e aceto balsâmico

Rasguei as folhas e coloquei no bowl. Acrescentei os tomatinhos, cortado pela metade, as rodelas de rabanete, o atum (sem óleo) e as azeitonas. Azeite, aceto, mexe tudo. Pimentinha do reino para um toque final e pronto: um delicioso e saudável almoço de Domingo Não Solitário! Perfeito para o meu regime e para a minha alma!

Completa, saudável e prática.

Salada Adriana

Durante o almoço …

Bem, durante o almoço (tela do computador colocada na mesa, em frente ao meu prato), Skype ligado, papo maravilhoso. Era como e a Dryka estivesse ali. Conseguimos chegar a conclusões bem interessantes:

1) não importa a latitude nem a longitude (muito menos estando do lado de Greenwich), a amizade continua a mesma;

2) não importa a nacionalidade, as pessoas vivem histórias semelhantes: elas são covardes e querem fugir de encarar seus medos ou fugir de novas decepções (preferem permanecer com as mesmas);

3) a internet é uma dádiva!!!!!!!!

Espanha vence e nós comemoramos com uma bela paella!

11/07/2010

A primeira Copa do Mundo de Futebol no continente Africano termina com um novo país campeão do Mundo! Para comemorar, o encontrosnacozinha.wordpress.com traz uma receita tradicional da culinária espanhola: a paella.

Assim como o futebol espanhol, que evoluiu muito nos últimos anos, a paella também deu muitos passos até tornar-se conhecida e aclamada pelo mundo afora. Originada na região de Valência e feita com enguias, frango ou coelho, a tradicional paella foi ganhando outras versões, como a paella marinera, feita com frutos do mar, e a paella mista, preparada com carne e frutos do mar. Algumas receitas também trazem salsichas e chorizo.

(enquanto pesquisava para saber mais sobre a história da paella, cheguei a Jambalaya, que além de ser o nome do edifício de um conhecido seriado brasileiro, é, na verdade, a denominação de um tradicional prato de arroz do sul dos Estados Unidos, muito parecido com a paella).

E é nessa linha que vamos seguir! Para isso, tive inspiração numa receita do meu querido Jamie Oliver, que serve 5 pessoas. Fiz algumas pequenas variações, que acho que deixam o prato mais próximo do gosto do brasileiro.

¿Vamos nosotros?

Ingredientes:
• Azeite de oliva
• 250 gramas de salsichas de chorizo, cortadas em rodelas finas
• 300g de bacon, sem pele, cortados em pedaços de aproximadamente 1 cm
• 1 pimentão verde e 1 pimentão vermelho, sem as sementes e cortados em cubos
• 5 dentes de alho descascados e picados
• 2 cebolas picadas em cubos pequenos
• 1 pequeno punhado de salsa picada
• sal marinho e pimenta
• açafrão (1 colher de chá)
• 400g de mariscos frescos e limpos
• 300g de arroz
• 200g de pimentas em conserva de óleo, picadas e drenadas
• 400g de tomates picados
• 1 litro de caldo de galinha
• 12 camarões grandes e mais 300 gramas de camarões menores (tipo camarões-rosa)
• 150g de polvo, bem limpo e cortado em fatias finas
• 150g de vagens cortadas em ângulo, 1cm.
• 2 limões

O preparo dessa maravilha!

Numa panela própria para preparar uma paella, ou numa wok pan, adicione uma boa quantidade de azeite de oliva. Deixe esquentar. Adicione o chorizo e o bacon, deixando fritar por cerca de 7 minutos, mexendo de vez em quando para dourar de forma homogênea.
Em seguida, adicione os pimentões picados, cebola, alho, salsa, sal, pimenta e o açafrão. Continue fritando essa mistura por mais 8 minutos e, quando os vegetais já estiverem mais maleáveis (pimentoes, principalmente), adicione os mariscos. Tome cuidado para que tudo esteja muito bem limpo.
Permita que os frutos do mar misturem-se bem com o tempero e vá adicionando as pimentas em conserva, misturando vagarosamente todos os ingredientes.
Já é hora de adicionar o arroz, que também deve misturar-se perfeitamente com os frutos do mar, azeite e temperos. A ideia aqui é que o arroz absorva todos esses temperos, por meio do azeite. Adicione os tomates. Deixe cozinhar por mais 2 minutos.
Comece a adicionar o caldo de galinha com uma concha. De inicio, adicione apenas 2 conchas e misture. Quando o arroz tiver absorvido quase todo o caldo, adicione o restante do líquido, vagarosamente, misturando tudo com muito cuidado. Não permita que o arroz cozinhe sozinho; esteja sempre presente, misturando, mexendo e fazendo / desfazendo montes no centro da panela.
Quando o arroz estiver praticamente cozido, adicione os camarões, os pedaços de lula e a vagem. Mexa todos os ingredientes, adicione mais uma concha do caldo e continue mexendo. É hora de provar e corrigir o sal e a pimenta e adicionar mais salsa.
O ponto da paella é o arroz totalmente cozido, porém bastante úmido, com a aparência similar a de um risoto.

Sirva na própria panela, acompanhado de limões fatiados. A apresentação fica ainda melhor se você usar os camarões grandes e alguns mariscos maiores para decorar a superfície.